“Heather Wells é uma cantora pop que chegou a um ponto nada desejado da carreira artística: o fundo do poço”
Esse livro é a maior prova de que nunca devemos julgar um livro pela capa…e nesse caso pelo título. Digo isso pois sempre que via esse livro imaginava que fosse algo relacionado a auto-ajuda ou algum drama que falasse sobre a importância de se aceitar.
Nada disso! Esse livro, de drama não tem absolutamente nada, muito pelo contrário. Já que o que não falta nesse livro é bom humor.
Na história acompanhamos Heather Wells, uma ex-cantora pop que fez muito sucesso. Porém em um belo dia ela se cansou de cantar as músicas bobas que escreviam pra ela e dar voz às suas próprias composições. O resultado? Foi demitida e sua mãe ainda fugiu com seu agente e todo seu dinheiro. Como se não fosse suficiente, seu noivo, Jordan, outro artista pop, a traiu com outra mulher. É, desgraça nunca anda desacompanhada.
Atualmente, Heather, que está com alguns quilinhos a mais, conseguiu um emprego como diretora—assistente de um alojamento estudantil na Universidade de Nova York e mora em um apartamento no prédio de Cooper, seu ex-cunhado, que não cobra nada pelo aluguel.
Tudo vai bem, na medida do possível, até uma garota toda certinha, aparece morta no poço do elevador do alojamento. A polícia declara que a menina estava fazendo “surf de elevador”. Mas Heather não engole essa teoria, já que isso não é o tipo de atividade praticada por garotas certinhas. Quando outra garota aparece morta no poço, ela decide investigar por conta própria e acaba colocando a sua vida em um sério risco.
Nunca tinha lido nenhum livro de Meg Cabot, mas já nas primeiras páginas, me vi completamente apaixonada por sua escrita e principalmente por Heather, por quem torci loucamente. O livro é leve e consegue misturar, na medida certa, humor, romance e suspense. Quando termina eu já estava morrendo de vontade de ler os outros volumes.
O ponto negativo foi a enorme quantidade de trechos explicativos da história. Por exemplo, Heather estava falando alguma coisa e de repente abriam-se parênteses e vinha um longo comentário. Outra coisa que achei bastante irritante foi a quantidade de vezes que Heather se corrigia mentalmente, que seu trabalho não era em um “alojamento” e sim um “conjunto residencial estudantil”. Uma ou duas vezes, tudo bem, mas toda hora, não tem quem aguente!
Mas de um modo geral, o livro é muito bom e vale a pena. É divertido, leve, a leitura é rápida e com certeza vai deixar o leitor de bom humor. E com certeza, curioso pra saber o que Heather vai aprontar nos próximos volumes.
Tamanho 42 Não é Gorda.
Editora: Record
Ano:2006 / Páginas: 411