SINOPSE: Bruce Lee, a lenda máxima das artes marciais já foi tema de muitos filmes e documentários póstumos. Quase quarenta anos depois de sua morte, seu espírito e inspiração continuam mais vivos do que nunca – e prova disso é o documentário I Am Bruce Lee, que conta a extraordinária história de vida do astro e apresenta dezenas de entrevistas com artistas marciais, atletas, atores, diretores e produtores, incluindo Mickey Rourke, Ed O’Neill, Manny Pacquiao, Taboo e Jon Jones.
COMENTÁRIO:Esse documentário mostra toda a influência e importância de Bruce Lee para o mundo das artes marciais.
Misturando cenas de seus filmes e entrevistas com depoimentos de diversos lutadores de MMA, artistas , além de sua viúva e da sua filha.É interessante ver como os fãs de Bruce Lee, estão nas mais variadas profissões, desde o astro do basquete Kobe Brian, como o cantor Taboo, da Banda Black Eyed Peas.Passando por atores e obviamente lutadores.
Algo que não concordei foi a insistência dos lutadores em afirmar que Bruce Lee foi o verdadeiro criador do MMA,pois ele aprimorou o seu estilo (Wu Shu) com diversos outros estilos de artes marciais .Na minha opinião, MMA não passa de uma enorme palhaçada que por alguma razão virou “modinha” no mundo inteiro.Bruce Lee é uma lenda que está muito acima dessa porcaria.
Bom, voltando ao documentário…outro ponto bem interessante que é tocado nesse filme é como Bruce Lee desafiou o estereotipo do homem asiático em Hollywood que é sempre visto de uma forma cômica e até pejorativa,ou então como o grande vilão dos filmes.Bruce Lee era um homem muito bonito e charmoso,mas até do muitos atores ocidentais, e não tinha vergonha de admitir isso.Infelizmente até hoje ele foi o único ator oriental que conseguiu tal façanha. Sei que sou suspeita pra falar, pois sou apaixonada por homens asiáticos, mas existem diversos atores orientais que são lindos, mas que jamais farão o papel de “lead man” em algum filme de Hollywood, e sempre serão tratados como se fossem todos uma “mesma coisa”.Bom, o azar é do ocidente que ainda não descobriu o quanto esses homens são únicos e especiais.
Um pequeno ponto negativo no filme é que não traz nada de realmente novo sobre a vida e obra de Bruce Lee, para os fãs, que como eu, sabem tudo sobre ele é um pouco frustrante. Mas pra quem está começando a gostar de Bruce Lee e de seus filmes é um prato cheio.
Mostrando que mesmo 40 anos após a sua morte Bruce Lee continua uma unanimidade, esse documentário é simplesmente obrigatório para qualquer fã.